Professores que davam aulas em presídio de MG são presos por levar drogas e eletrônicos a detentos

  • 19/09/2025
(Foto: Reprodução)
Operação mirou grupo que levava drogas e equipamentos eletrônicos para o presídio de Muriaé Polícia Civil/Divulgação Dois professores da rede pública estadual foram presos em flagrante nesta sexta-feira (19) acusados de integrarem um grupo criminoso que levava drogas e equipamentos eletrônicos para o presídio de Muriaé, na Zona da Mata mineira. Eles davam aulas para detentos dentro da unidade prisional. As prisões ocorreram durante a Operação “Bad Teacher”, nos bairros São Gotardo e Bico Doce, e os nomes deles não foram divulgados. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp Segundo a Polícia Civil, os docentes, um homem de 36 anos e uma mulher de 41, foram recrutados por chefes do tráfico de dentro do presídio para entregar entorpecentes, relógios (smartwatches) e outros itens ilícitos. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que dispensou os professores de suas funções e abriu um Procedimento Administrativo Simplificado assim que tomou conhecimento do caso. "A SEE/MG repudia veementemente quaisquer desvios de conduta e comportamentos inadequados por parte de seus servidores, garantindo, porém, o direito ao contraditório e à ampla defesa, conforme previsto em lei". De acordo com a investigação, uma das estratégias usadas era colocar os relógios nos próprios pulsos dos professores, que entravam normalmente na unidade para não levantar suspeitas. Durante as aulas, os itens eram entregues aos detentos. O procedimento se repetia no dia seguinte. Material apreendido pela Polícia Civil em Muriaé Polícia Civil/Divulgação Um dia antes, na quinta-feira (18), no Bairro Divisório, um detento de 28 anos que cumpria pena em regime semiaberto e fazia parte do esquema foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Ele mantinha em depósito uma grande quantidade de cocaína e maconha. LEIA TAMBÉM: Detento e esposa que mantinham esquema de tráfico de drogas em presídios são condenados em Juiz de Fora Esquema movimentou mais de R$ 200 mil Conforme a polícia, as drogas eram fracionadas para venda entre os detentos e também podiam ser ingeridas ou introduzidas pelas pessoas envolvidas no esquema, para depois serem entregues aos destinatários durante os encontros. O material era embalado em sacos plásticos com uso de máquinas a vácuo e acondicionado em embalagens de chá, com o objetivo de passar despercebido pelo sistema de detecção. Estima-se que o esquema tenha movimentado mais de R$ 200 mil nos últimos quatro meses. "De fato, trata-se de um esquema bem sofisticado e articulado, com a arregimentação de profissionais que têm livre acesso à unidade, e que se valiam dessa condição para ingressar com os materiais ilícitos sem levantar suspeitas", disse o delegado responsável pela operação, Tayrony Espíndola. Os presos na operação foram encaminhados ao presídio local e permanecem à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar outras pessoas envolvidas nos crimes. Material apreendido pela Polícia Civil em Muriaé Polícia Civil/Divulgação ASSISTA TAMBÉM: Penitenciária de Juiz de Fora está entre as unidades prisionais denunciadas por violações Penitenciária de Juiz de Fora está entre as unidades prisionais denunciadas por violações VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/09/19/professores-que-davam-aulas-em-presidio-de-mg-sao-presos-por-levar-drogas-e-eletronicos-a-detentos.ghtml


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